O delírio anônimo'

O inverno chega com a força de uma boiada sem guia
deixa tudo muito calma,solitário...
transforma nosso quarto quente num espaço frio.
Até agora está tudo bem,
se não tem cobertor ,a vodka aquece...
se tem preocupação, agente esquece..
Jogando conversa fora num bar para relaxar,
o clima da musica lenta ajuda a acalmar...
depois que a chuva se cansa de cair 
eu chamo o taxi para partir,


E outra vez o silêncio toca o meu leito de vida,
tão bom que é essa calmaria,
começo de calmaria de fim de verão..
longe das companhias,
lembrar dos velhos carnavais que se vão..
quarde os carros alegóricos, acabou a diversão..


E o inverso ingressa como quem não tem pressa
,de partir
E a chuva processa como quem não tem pressa
,de sumir


É o luto da folia,
É o luto da alegria...
As cores se perdem como quem perde a vida..
mais elas sempre voltam para a mesma alegoria
Enquanto o inverno ás introduz "cores terceiras"
,voltamos a ressaca de cinzas de uma quarta-feira.